Encontro de Enlutados do HAC acolhe famílias e celebra a memória de pacientes
10 de outubro de 2025
O Hospital Amaral Carvalho (HAC) promoveu o 4º Encontro de Enlutados, realizado no último dia 9/10, em Jaú. O evento reuniu familiares enlutados de pacientes que foram assistidos pelo setor de Cuidados Paliativos, com o objetivo de acolher, confortar e inspirar os participantes, honrando a memória de seus entes queridos. O encontro é parte de uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, celebrado no segundo sábado de outubro, reforçando a importância dessa especialidade.
“O encontro é uma renovação de ciclo. A gente revê as famílias de pacientes que faleceram sob os nossos cuidados para conversas de gratidão, para agradecimentos. Foi brilhante e um encerramento de ciclo muito valioso para todos nós”, destacou a oncologista Juliana Victor, coordenadora da área de Cuidados Paliativos do HAC.
A programação foi marcada por reflexões, partilhas e muita emoção. Os participantes receberam uma “Certidão de Vida” para preencher o documento com memórias especiais dos pacientes que partiram. Ao final do encontro, levaram a certidão emoldurada para guardar como recordação.
Para os participantes, reencontrar os profissionais do HAC também foi um momento importante, em que puderam expressar a gratidão por todo o cuidado que receberam enquanto estiveram no hospital, acompanhando seus familiares. Com empatia e afeto, as famílias enlutadas também trocaram experiências, encorajando uns aos outros.
“Esse encontro foi muito especial, porque partilhamos dores, alegrias, profissionalismo da equipe e demonstramos gratidão por tudo”, comentou a participante Vera Avante Tuisse.
O Encontro de Enlutados reforça o compromisso do HAC com o cuidado integral, que vai além do tratamento oncológico. O atendimento humanizado e afetuoso, presente em seu DNA, alcança o coração das famílias e preserva a lembrança dos pacientes que marcaram a história do hospital.
“O papel do paliativista, da equipe de cuidados paliativos, não se encerra com o falecimento do paciente. A gente oferece um suporte para o familiar, que se estende, porque existe um vínculo com as famílias”, finalizou a médica.
Marielle Rosa